domingo, 21 de julho de 2013

Voltando.

Poxa,
faz um tempo que nem lembrava que tinha este blog...

Pois bem, na última vez em que escrevi algo aqui ainda não havia passado na faculdade.

Finalmente, depois de tanto sacrifício, tanto choro, tantos dias estudando, eu consegui. Com uma ajudinha divina, daqui um mês começo o segundo semestre da faculdade.

Sou bolsista integral na Universidade Anhembi Morumbi. Meu plano era estar na Metodista, porém, como "nós sonhamos e Deus dá risada", estou cursando a faculdade que era minha última opção. Engraçado isso.
Mais engraçado ainda, é o quanto curti o primeiro semestre. Mesmo acordando de madrugada, dependendo de vários meios de transporte diferentes, mesmo o cansaço tentando me fazer desistir, passei por ele muito bem e feliz

Aprendi coisas básicas de ser jornalista e amei ainda mais esta escolha...

Porém, hoje, relembrando meus dias de louca e perdida, não sei mais o que quero da minha vida.

Sim, bata na minha cara.

É claro que quero ser jornalista ainda, mas é que eu não sou a tipica cara de jornalista, que é esquerdista, super preocupada com os direitos humanos... Sabe o Marcelo Rezende da Record? Ás vezes compactuo com algumas ideias dele. E isto assusta muitos dos meus colegas.

No jornalismo há aquele ideia que devemos ter uma áurea superior a humanidade, que devemos entender de tudo, sermos socialistas e super por dentro de questões políticas. E se eu acho isso tudo chato? E que por mais que eu entenda, não queira me envolver?

Ainda tenho alguns anos para resolver isso... Só queria deixar claro - mais para mim, do que para qualquer pessoa -, que sou normal. Mesmo sendo louca ás vezes.

Mesmo sendo perdida.
Mesmo sendo confusa.
Mesmo sendo idiota.
Mesmo sendo tantas coisas fora do comum.

Eu sou normal!

Beijos e até mais :)


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

no title

Hoje só queria ter certeza das coisas, do mesmo jeito que eu tinha a um ano atrás. De verdade, já não sei mais no que acredito, nem se quero acreditar em algo.

Pra falar a verdade mesmo, só tenho uma certeza: a de que Deus existe.

Nem sei se o que eu penso foi eu mesma quem pensei.

Pois bem, o "ano que vem" chegou. Hoje é  2013 e ainda espero o resultado. Talvez - muito talvez-, eu passe em um curso que não havia escolhido, minha pontuação que o escolheu, mas, para mim, está tudo bem. É cruel, aos 18 anos, ter que escolher o resto da minha vida; qualquer decisão tomada agora alavancará mil outras ocorrências que só terão resultado daqui a muito anos. É cruel não saber se o que você quer é o que você quer mesmo, se o que você acredita foi a tua própria cabeça que decidiu. Hoje discuti com meu namorado e isso só piorou a situação da minha confusão.
Minha família é bem conservadora e para eles, um namoro que já duram longos 4 anos tem,  necessariamente, que dar em casamento, rápido e se possível daqui uns dois anos. Contudo, nem sei se acredito em casamento. Todos os quais acompanhei, por muito ou pouco tempo, acabaram lesando ambas as partes, geralmente, psicologicamente. Ok, sei que nada é perfeito, mas precisa ser tão imperfeito assim?
Eu o amo, mais do que amei qualquer pessoa, tenho por ele a maior admiração e carinho, vivemos bem - ótimos até -, para que estragarmos tudo? Porém, seria bom saber se estamos numa mesma sintonia. Eu nos vejo realizando sonhos, alguns logo, outros muito longe, mas e ele? O problema é que o bicho foge. E este é um grande problema.
De todas as minhas angústias, esta é só a mais fácil. Só Deus sabe o tamanho diminuto do meu coração; está apertado, sofrendo sozinho, com medo de mostrar que é fraco, frágil e imperfeito... Se eu não morrer de infarto neste primeiro mês deste novo ano pode ter certeza que grandes coisas ocorrerão, só não sei se boas ou ruins...

Bem vindo 2013.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Desabafo de uma doida.

Eu deveria estar fazendo uma redação para o Cursinho agora, deveria estar estudando um livro do Eça de Queirós, deveria tentar entender Física, mas apertei sem querer o ícone deste meu blog na barra de favoritos do navegador... pois cá estou, fiquei três meses sem nem olhar para esse meu lado, com medo do que poderia sair. Pois sei que não será bonito.
Em Maio comecei o cursinho, afinal, serei testada para conseguir realizar um sonho e preciso me preparar para isto. Ainda não sei se aceitei ou se errei ao fazê-lo. De fato aprendi muito sobre matemática, história, geografia e todas as outras matérias, mas desaprendi a me reconhecer, a me ver. Acho que a quantidade de lágrimas, as quais derramei por cansaço, dor, angústia e medo, poderia encher uma piscina. E não, isto não é uma hipérbole. O Cursinho é um lugar sem esperança, é o limbo. Tenho convivido com pessoas que estudam a 5 anos só para passar na bendita prova... isso não é vida. Convivo com pessoas que se engalfinham pelas costas.
Eu acordo bem, saio de casa bem, entro no ônibus bem, vou até o Centro de Sto. André bem, mas é só entra naquele fatídico local que todo o estar bem se finda. Quer um lugar mais pessimista, pesado e triste que o Cursinho? E coloco assim, Cursinho com "C" maiúsculo, por que o lugar em si é uma personagem, uma alegoria, um ser com cabeça e corpo! Um lugar onde todos os meus sonhos parecem não valer o preço!
Não sei como ainda sustento o meu namoro desde então. Tenho sido chata, egoísta, egocêntrica, emotiva, triste, alegre, brava, nervosa, tudo, mas tudo ao mesmo tempo! O pobre do coitado do meu parceiro já não sabe o que fazer. E nem eu...
É uma agonia viver, as horas não passam, os dias não findam. Nada se movimenta. É horrível viver assim!
No entanto, no meio de tanta loucura, de uma coisa tenho certeza: só eu posso me impedir! É um super clichê, algo tão obvio que deixa-se de lado. O meu maior inimigo, sou eu mesma!
Paradoxo total. Viver numa luta consigo mesma, se batalhar, dizer não as vontades internas, dizer sim a dor!
Essa tem sido a minha vida, viver a espera do ano que vem!

domingo, 3 de junho de 2012

Crise numa noite de domingo.

Seria tão mais fácil desistir... Deixar esse sonho para lá.
Eu queria poder sonhar outros sonhos, queria poder ser diferente.
Mas não sou...

sábado, 2 de junho de 2012

Crise numa manhã de sábado.

Tem dias que a vontade de falar, de escrever, de mostrar é tão grande, mas tão grande que perde o seu propósito. Para que todo o esforço, toda a inspiração e lembrança se ninguém nunca vai entender o que você realmente quis dizer? Ninguém nunca vai sacar o que aquelas palavras de fato significam... Não vão nem ligar.

Dai eu penso: para que mesmo escrever se ninguém, de fato, vai ler?
Crise existencial, na certa!

quarta-feira, 9 de maio de 2012